15/07/2008

Atos em Campinas protestam contra tentativas de criminalizar MST e movimentos sociais

Trabalhador rural sem terra na manifestação realizada na manhã de hoje (12 de julho de 2008) na Praça da Catedral, em Campinas (foto: João Zinclar)O comitê de apoio ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) em Campinas realizou na manhã de hoje (12/07/2008) na Praça da Catedral, centro da cidade, um protesto contra as ofensivas e tentativas de criminalizar o movimento e em defesa da luta contra o agronegócio. Este ato foi precedido de um debate realizado na noite de 11 de julho no Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, com exposição de fotos sobre o tema.No RSO MST sofre uma verdadeira ofensiva de forças conservadoras no Rio Grande do Sul. Elas querem impedir a divisão da terra - como determina a Constituição – e também criminalizar os que lutam pela reforma agrária e impedir a continuidade do movimento.Para tanto, essas forças políticas defensoras de poderosos interesses de grupos econômicos de empresas transnacionais e os latifundiários estão representados no governo gaúcho de Yeda Crusius (PSDB), na Brigada Militar, nos setores do Poder Judiciário local e no poder do monopólio da mídia.Repressão por criminalização Há algum tempo, está ocorrendo no Brasil uma onda de criminalização de todos movimentos sociais, populares e de trabalhadores, por meio de decisões judiciais, violência policial e discriminação, sensacionalismo e distorção dos fatos nos noticiários das rádios, TVs e jornais.Dominação por conceitos No ato realizado hoje na Praça da Catedral, os manifestantes abordaram as diversas formas de se reprimir os movimentos sociais e manter a população sob controle. Foi destacado que, entre outras formas, isso é feito pelo uso de expressões que trazem disfarçadamente uma visão política e ideológica que conduz à falsa compreensão de certo ou errado, sempre de acordo com os interesses da elite e nunca do ponto de vista favorável à maioria da população, que é a classe trabalhadora.Manifesto e abaixo-assinadoUm manifesto protesto abaixo-assinado, de caráter nacional, está sendo enviado para a governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB) e ao Procurador Geral da Justiça Dr. Mauro Renner, que é nomeado pela governadora e coordena o Ministério Publico Estadual.Para ler o manifesto na integra, colocar o nome no abaixo assinado e o enviar para a governadora Yeda, acesse: http://www.quimicosunificados.com.br/noticia_interna.php?id=829&id_secao=2 Mais detalhesPara mais detalhes, visite a página do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST): http://www.mst.org.br/mst/home.php
Debate no Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, em 11 de julho, sobre tentativas de criminalização do MST no Rio Grande do Sul (Foto João Zinclar)OrganizaçãoO debate de sexta-feira e o protesto no Largo do Rosário na manhã de hoje foram organizados pelas seguintes entidades: Sindicato dos Químicos Unificados; Sindicato dos Metalúrgicos; Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia/SP; Diretório Central de Estudantes da Unicamp e da Puccamp; Movimento Negro Unificados; GEMC; e os partidos PCB, PSTU, PSOL, PT e PCdoB. 9 de julho de 2008Atos em Campinas contra criminalização do MSTDia 11: no Sindicato dos Metalúrgicos – Dia 12, no Largo do RosárioO comitê de apoio ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) em Campinas realizará nos dias 11 e 12 de julho (sexta-feira e sábado) próximos duas atividades contra a criminalização do movimento e em defesa da luta contra o agronegócio.Dia 11 de julho – 19h – Sindicato dos MetalúrgicosDebate sobre a criminalização dos movimentos sociais, em especial os últimos ataques sofridos pelos militantes do MST no Rio Grande do Sul. Haverá exposição de fotos sobre o tema.Dia 12 de julho – 9h – Largo do RosárioAtividade pública sob o tema “O que quer o MST e o que quer o agronegócio no Brasil”, com distribuição de texto-manifesto em defesa do movimento e exposição do que é produzidos nos assentamentos de sem-terra.Organização e contatosAs duas atividades são organizadas pelas seguintes entidades: Sindicato dos Químicos Unificados; Sindicato dos Metalúrgicos; Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia/SP; Diretório Central de Estudantes da Unicamp e da Puccamp; Movimento Negro Unificados; GEMC; e os partidos PCB, PSTU, PSOL, PT e PCdoB.
Fonte: Sindicato dos Químicos Unificados

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