OS EDITORES DE ODIARIO.INFO
21.Out.10
Nas últimas semanas em gigantescas manifestações quase 15 milhões de franceses saíram as ruas para protestar contra a lei que somente permite a reforma aos 62 anos. Foram seis as mobilizações populares, e uma greve geral indefinida tem paralisado grande parte da actividade económica e dos serviços públicos.
Na manifestação do dia 15 participaram segundo os organizadores mais de 3,5 milhões de pessoas das quais 330.000 em Paris. As grandes universidades aderiram ao protesto assim como os estudantes de mais de 1.200 liceus. As refinarias não funcionam e a falta de combustível começou a afectar os aeroportos.
O movimento, o de maior amplitude das últimas décadas, conta com a simpatia da maioria da população que identifica na lei de Sarkozy uma grave ameaça não apenas à segurança social, mas a direitos conquistados pelos trabalhadores em séculos de lutas.
«Deixem os jovens e os desempregados trabalhar e os “antigos” repousar», foi um dos cartazes exibidos nos desfiles pelos trabalhadores.
A popularidade de Sarkozy caiu nestes dias para o nível mais baixo atingido por qualquer presidente da França desde o final da II Guerra Mundial.
O governo espera que a aprovação pelo Senado da lei contribua para um refluxo do protesto nacional, mas os sindicatos mais combativos lembram que em 2006, as manifestações forçaram a Assembleia Nacional a revogar a chamada lei do primeiro emprego já promulgada pelo presidente Chirac.
A decisão de Sarkozy de, se necessário, reabrir as refinarias com recurso à força, poderá endurecer a luta do povo francês.
Seja qual for o desfecho da grande luta em curso, saudamos o combate dos trabalhadores franceses, saudado em todo o mundo pelas forças progressistas como exemplo de resistência à ofensiva do grande capital, na linha das grandes tradições revolucionárias do povo da França.
No momento em que o governo reaccionário de Sócrates tenta em Portugal aumentar a idade da reforma, actualmente de 65 anos, a recusa dos franceses em permitir que ela ultrapasse o patamar dos 60 não somente mobiliza solidariedades em toda a Europa como constitui um valioso encorajamento para as poderosas lutas que os trabalhadores portugueses têm em curso, com grande destaque para a Greve Geral do próximo dia 24 de Novembro.
Nas últimas semanas em gigantescas manifestações quase 15 milhões de franceses saíram as ruas para protestar contra a lei que somente permite a reforma aos 62 anos. Foram seis as mobilizações populares, e uma greve geral indefinida tem paralisado grande parte da actividade económica e dos serviços públicos.
Na manifestação do dia 15 participaram segundo os organizadores mais de 3,5 milhões de pessoas das quais 330.000 em Paris. As grandes universidades aderiram ao protesto assim como os estudantes de mais de 1.200 liceus. As refinarias não funcionam e a falta de combustível começou a afectar os aeroportos.
O movimento, o de maior amplitude das últimas décadas, conta com a simpatia da maioria da população que identifica na lei de Sarkozy uma grave ameaça não apenas à segurança social, mas a direitos conquistados pelos trabalhadores em séculos de lutas.
«Deixem os jovens e os desempregados trabalhar e os “antigos” repousar», foi um dos cartazes exibidos nos desfiles pelos trabalhadores.
A popularidade de Sarkozy caiu nestes dias para o nível mais baixo atingido por qualquer presidente da França desde o final da II Guerra Mundial.
O governo espera que a aprovação pelo Senado da lei contribua para um refluxo do protesto nacional, mas os sindicatos mais combativos lembram que em 2006, as manifestações forçaram a Assembleia Nacional a revogar a chamada lei do primeiro emprego já promulgada pelo presidente Chirac.
A decisão de Sarkozy de, se necessário, reabrir as refinarias com recurso à força, poderá endurecer a luta do povo francês.
Seja qual for o desfecho da grande luta em curso, saudamos o combate dos trabalhadores franceses, saudado em todo o mundo pelas forças progressistas como exemplo de resistência à ofensiva do grande capital, na linha das grandes tradições revolucionárias do povo da França.
No momento em que o governo reaccionário de Sócrates tenta em Portugal aumentar a idade da reforma, actualmente de 65 anos, a recusa dos franceses em permitir que ela ultrapasse o patamar dos 60 não somente mobiliza solidariedades em toda a Europa como constitui um valioso encorajamento para as poderosas lutas que os trabalhadores portugueses têm em curso, com grande destaque para a Greve Geral do próximo dia 24 de Novembro.
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