6 de outubro de 2010
Por Marluce MeloDe Caracas/Venezuela
Por Marluce MeloDe Caracas/Venezuela
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou no último domingo, que no mês de outubro o seu governo expropriará terras improdutivas em três estados do país como parte da retomada da luta contra o latifúndio.
A ofensiva foi iniciada com a expropriação da empresa Agroisleña, maior distribuidora de insumo do setor agropecuário, e com a nacionalização de um grupo de fazendas, de propriedade da empresa inglesa Vestey, que detém um total de 300 mil hectares e milhares de cabeça de gado.
"Vamos acelerar a revolução agrária e para isso vamos intervir ativamente em grandes latifúndios nos estados de Lara, Apure e Zulia", afirmou Chávez durante seu programa dominical de rádio e televisão, o Alô Presidente.
O presidente ressaltou que estas expropriações dão início a "uma nova ofensiva em seu empenho de aumentar a produção de alimentos do país e acabar com o monopólio da agroindústria capitalista."
O ministro de Agricultura, Juan Carlos Loyo, comentou que com esta medida, a Venezuela avançará na luta contra a exploração de pequenos produtores agrícolas: “avançaremos na produção de alimentos e assim fortaleceremos a Soberania Alimentar em nosso país.”
O ministro afirmou nesta segunda-feira que o Governo já iniciou uma reaproximação com os representantes legais das Agroisleña sobre a expropriação da empresa. O ministro também negou que a aquisição da empresa afete negativamente as condições de trabalho dos empregados.
Agroisleña
A Agroisleña convocou a Confederação de Produtores Agropecuário, a FEDEAGRO, para uma reunião de emergencia. Na ocasião, os produtores agrícolas associados à Confederação consideraram a decisão de Chavéz como a mais dura de seu governo em relação ao setor agricola.
A Agroisleña é uma empresa espanhola-venezuelana fundada há 52 anos, e chegou a envolver mais de 18 mil produtores em 50 anos, distribuindo sementes e insumos na Venezuela. A Agroisleña tem a mesma prática que a empresa Monsanto: possui filiais em 18 estados e controla a distribuição de cerca de 70% dos itens principais para processar os produtos da cesta básica, como o arroz, milho e outros grãos. Além disto, a empresa também detém o monopólio da distribuição de sementes, que vem com todos os pacote de tecnologia no mesmo estilo de Monsanto.
Em nota, a Frente Nacional Campesino Ezequiel Zamora (FNCEZ) declarou total apoio ao Presidente Chávez. A FNCEZ apela a todos os venezuelanos, que atuam em diferentes organizações sociais, para que estejam em alerta para qualquer ofensiva praticada pela oposição, que venha a atrapalhar o processo de retomada da luta contra o latifúndio no país.
A ofensiva foi iniciada com a expropriação da empresa Agroisleña, maior distribuidora de insumo do setor agropecuário, e com a nacionalização de um grupo de fazendas, de propriedade da empresa inglesa Vestey, que detém um total de 300 mil hectares e milhares de cabeça de gado.
"Vamos acelerar a revolução agrária e para isso vamos intervir ativamente em grandes latifúndios nos estados de Lara, Apure e Zulia", afirmou Chávez durante seu programa dominical de rádio e televisão, o Alô Presidente.
O presidente ressaltou que estas expropriações dão início a "uma nova ofensiva em seu empenho de aumentar a produção de alimentos do país e acabar com o monopólio da agroindústria capitalista."
O ministro de Agricultura, Juan Carlos Loyo, comentou que com esta medida, a Venezuela avançará na luta contra a exploração de pequenos produtores agrícolas: “avançaremos na produção de alimentos e assim fortaleceremos a Soberania Alimentar em nosso país.”
O ministro afirmou nesta segunda-feira que o Governo já iniciou uma reaproximação com os representantes legais das Agroisleña sobre a expropriação da empresa. O ministro também negou que a aquisição da empresa afete negativamente as condições de trabalho dos empregados.
Agroisleña
A Agroisleña convocou a Confederação de Produtores Agropecuário, a FEDEAGRO, para uma reunião de emergencia. Na ocasião, os produtores agrícolas associados à Confederação consideraram a decisão de Chavéz como a mais dura de seu governo em relação ao setor agricola.
A Agroisleña é uma empresa espanhola-venezuelana fundada há 52 anos, e chegou a envolver mais de 18 mil produtores em 50 anos, distribuindo sementes e insumos na Venezuela. A Agroisleña tem a mesma prática que a empresa Monsanto: possui filiais em 18 estados e controla a distribuição de cerca de 70% dos itens principais para processar os produtos da cesta básica, como o arroz, milho e outros grãos. Além disto, a empresa também detém o monopólio da distribuição de sementes, que vem com todos os pacote de tecnologia no mesmo estilo de Monsanto.
Em nota, a Frente Nacional Campesino Ezequiel Zamora (FNCEZ) declarou total apoio ao Presidente Chávez. A FNCEZ apela a todos os venezuelanos, que atuam em diferentes organizações sociais, para que estejam em alerta para qualquer ofensiva praticada pela oposição, que venha a atrapalhar o processo de retomada da luta contra o latifúndio no país.
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